Venezuelanos protestam contra Maduro; ele diz que é ‘golpe’ apoiado pelos EUA

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Nesta quinta-feira (01), ruas de Caracas, na Venezuela, foram tomadas por gritos de “esse governo vai cair”. As manifestações têm como objetivo realizar referendo revogatório contra Nicolás Maduro em 2016.

A opositora Mesa de Unidade Democrática trouxe pessoas desde a floresta Amazônica até os Andes do oeste e esperava que cerca de um milhão de pessoas fossem às ruas demonstrar sua revolta com Maduro e a grave crise econômica da Venezuela.

A marcha ficou conhecida como “Tomada de Caracas”. Maduro classifica a marcha como um plano de golpe de Estado, que seria fomentado pelos Estados Unidos. Isso seria algo semelhante ao que aconteceu em 2002, na tentativa de deposição do antecessor Hugo Chávez.

Alguns ativistas foram presos por autoridades no dia anterior ao protesto. Policiais e soldados foram posicionados nas ruas da cidade. Com medo da violência, estabelecimentos do comércio fecharam as portas. Em 2014, houve 43 mortes em protestos anti-Maduro. Dezenas de indígenas andaram centenas de quilômetros, do Estado do Amazonas até a cidade, para a manifestação.

Partidários do governo classificam as manifestações da oposição como sendo de uma elite que quer controlar o petróleo venezuelano. Eles, vestidos de vermelho, também se prepararam para realizar as suas passeatas.

O chavismo proibiu o uso de pequenas aeronaves e drones em Caracas. O motivo seria para evitar registro de imagens aéreas das manifestações.

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