Reginaldo Oscar de Castro, o advogado de Eduardo Cunha, questionou a credibilidade dos bancos da Suíça no Conselho de Ética da Câmara. “Os bancos suíços não são nada sérios; até hoje têm lá contas de nazistas”, disse ele. Sua justificativa foi dada para defender a movimentação financeira da família de Cunha em contas de bancos suíços e sobre uma possível repatriação do valor que está bloqueado no país.
O advogado disse que não tem conhecimento de que seu cliente tem patrimônio não declarado fora do Brasil, mas que soube, pela imprensa, que a esposa dele fez compras em cartão de crédito pago pelo truste em que ela e seus filhos são beneficiários.
Agora, o Conselho de Ética debate o processo que pede a cassação de Eduardo Cunha, por suposta mentira à extinta CPI da Petrobras sobre a existência de contas no exterior em bancos suíços em seu nome. O presidente afastado da Câmara diz que não mentiu, pois não tem conta no exterior e se trata de um truste do qual ele é “usufrutuário”, por isso não era necessário fazer declaração à Receita Federal.
