Atualmente, o governo estuda formas de prorrogar o auxílio emergencial. O benefício paga cinco parcelas de R$ 600. O governo tem intuito de prorrogar, mas com parcelas menores. O benefício foi criado para pagar três parcelas de R$ 600 e foi prorrogado por mais duas, totalizando cinco parcelas.
De acordo com o jornal O Globo, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deve decidir sobre a prorrogação até a próxima sexta-feira (21), quantas parcelas adicionais serão pagas e o valor. A equipe econômica do governo defende parcelas de menor valor; isso depende de acordo com o Congresso Nacional. O plano inicial do governo é prorrogar o auxílio até o fim de 2020, com parcelas de R$ 200 ou R$ 300. O objetivo é que o benefício dure até o fim do ano, para servir de transição para o novo programa Renda Brasil.
O deputado Orlando Silva, do PCdoB-SP, afirmou que duvida que Bolsonaro terá coragem de reduzir o valor, pois “está surfando na onda”. “Agora se fizer, nós vamos subir o valor. Não vamos assumir esse ônus. Quem tem que pagar a conta é o governo com dinheiro público. A prorrogação é necessária porque o pico da pandemia ainda não passou”, disse o deputado.
Atualmente, os líderes partidários defendem que o auxílio emergencial seja prorrogado com mais três parcelas. De acordo com eles, o benefício deve ter mais uma parcela de R$ 600 e mais duas parcelas de R$ 300. O benefício já foi pago para mais de 66 milhões de brasileiros. De acordo com o Tesouro Nacional, o gasto previsto com o programa emergencial é de R$ 254,4 bilhões. Até agora, foram gastos R$ 182,87 bilhões. O governo também cogita prorrogar para público reduzido.
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