Ação da PF liga avião de Eduardo Campos a acusados de lavar dinheiro




Terça-feira (21), quatro pessoas foram presas por causa de investigação sobre ligação entre o avião que caiu com Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco e candidato à presidência, e uma organização especializada em lavagem de dinheiro. De acordo com a operação da Polícia Federal, a organização teria movimentado mais de R$ 600 milhões. Além dos quatro presos, uma quinta pessoa está foragida.

Foi desencadeada hoje (21) a Operação Turbulência, com alvo em empresas envolvidas na compra do avião, que possivelmente teriam ligação com o esquema investigado pela Operação Lava Jato. De acordo com a Polícia Federal, alguma das empresas seriam de fachada. Há também suspeita de que parte do dinheiro movimentado foi para formar caixa dois de empreiteiras e pagar propina.

João Carlos Lyra Pessoa de Melo Filho e Eduardo Freire Bezerra Leite foram presos quando desembarcavam em São Paulo, mas foram levados para Recife, onde chegaram às 9h50. Melo Filho seria um dos donos do jato que levou Eduardo Campos. Apolo Santana Vieira foi preso no bairro de Boa Viagem, em uma academia na cidade do Recife. Arthur Roberto Lapa Rosal foi preso em sua casa, em Vitória de Santo Antão, Pernambuco. O mandado ainda em aberto é o de Paulo César de Barros Morato.

Os presos devem prestar depoimento para a Polícia Federal e em seguida ser encaminhados ao Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima. Eles responderão pelos crimes de falsidade ideológica, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

A família de Eduardo Campos ainda não se pronunciou sobre o caso.

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