Governo cogita prorrogar auxílio emergencial até março de 2021

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De acordo com o portal UOL, o governo já cogita prorrogar o auxílio emergencial até março do ano que vem. Atualmente, o benefício paga parcelas de R$ 600. A ideia é de que a prorrogação pague parcelas menores, com valor ainda não definido, entre R$ 200 e R$ 300. Por se tratar de mudança no valor da parcela, uma possível prorrogação precisaria ser votada no Congresso.




Até agora, o auxílio emergencial tem pagamento garantido até agosto de 2020. Segundo o portal UOL, entra em questão para o governo a possível consequência na popularidade de Jair Bolsonaro (sem partido) no caso do benefício ser extinto sem uma boa alternativa. Sem saber qual será a duração da pandemia, já há estudos internos para definir como seria a extensão.

Essa prorrogação seria uma compensação ao fato do programa Renda Brasil ainda não ter sido finalizado. O novo programa não deve ficar pronto rapidamente. Ele irá unificar outros programas, como o seguro defeso, salário-família, Bolsa Família e abono salarial. Segundo o UOL, a ideia do governo é ter um programa social em nome de Bolsonaro, já que o Bolsa Família foi criado e é herança do PT.

Por lei, o auxílio emergencial deve pagar R$ 600. Para ser estendido até março, o decreto que define estado de calamidade pública no Brasil deve ser renovado; ele tem vencimento dia 31 de dezembro de 2020. A mudança teria que ser votada na Câmara dos Deputados e Senado Federal. O mesmo seria necessário para alterar o valor das parcelas.

Segundo o UOL, a equipe de Paulo Guedes, ministro da Economia, admite temor de que a prorrogação do auxílio pode passar a “mensagem errada aos investidores”. Um assessor do ministro afirma que a possível prorrogação do auxílio seria política, para “fortalecer a presença de bolsonaristas nas diversas cidades do país”, com a proximidade de eleições municipais e para presidências da Câmara e do Senado.




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