Atualmente, o governo estuda uma forma de prorrogar o auxílio emergencial. O benefício paga cinco parcelas de R$ 600 para trabalhadores informais, autônomos, desempregados que não recebem seguro-desemprego e microempreendedores individuais (MEIs). O valor também é pago para beneficiários do Bolsa Família. No caso de mães chefes de família, cada parcela é de R$ 1,2 mil.
De acordo com o portal UOL, a equipe econômica do governo estuda diminuir o público que será beneficiado com o auxílio. A possibilidade está sendo discutida, já que o público que o benefício abrange é amplo. Atualmente, mais de 66 milhões de brasileiros recebem a ajuda. O gasto do governo já é de mais de R$ 160 bilhões.
Mesmo que haja a possibilidade de reduzir o público que recebe o benefício, essa mudança ainda não foi definida. O valor das próximas parcelas, que também devem ser menores que os atuais R$ 600, estão em discussão. De acordo com o UOL, Paulo Guedes, ministro da Economia, afirmou que é “pouco provável” que os detalhes da prorrogação sejam definidos ainda nesta semana. Na primeira vez que prorrogou o benefício, o anúncio foi feito às vésperas do fim da última parcela.
Caso deseje prorrogar o benefício com parcelas de menos de R$ 600, o governo deverá enviar uma nova medida ao Congresso. Atualmente, só é possível prorrogar o auxílio de forma direta, sem passar por aprovação do Congresso, se a parcela de R$ 600 for mantida. Mas já há estudo para uma Medida Provisória (MP) para reduzir as parcelas.
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