Relíquias brasileiras no Museu do Tesouro Real de Portugal
Os brasileiros são os segundo em relação ao número de turistas em Portugal, muito pela proximidade da língua e também pelas atrações que os portugueses possuem. Os cassinos, por exemplo, são atrativos pois os brasileiros não possuem esse tipo de recreação no país.
Na verdade, aqueles brasileiros que querem apostar podem conseguir inclusive giros grátis de cassino através dos cassinos online, que trouxeram inovação para esse tipo de diversão ao país.
Além dos cassinos, muitas atrações portuguesas apaixonam os brasileiros, até porque muita história do país está em Portugal.
A novidade é o Museu do Tesouro Real de Portugal. A obra no palácio onde o museu se encontra levou cerca de 226 anos para ficar pronta, mas hoje possui uma das maiores caixas-fortes do mundo, além de ser uma das mais seguras.
O local levou tanto tempo para ser construído, pois os políticos afirmavam não ter o valor disponível para esse tipo de obra, cerca de 31 milhões de euros.
Mas, todo esse trabalho não é à toa, a coleção do museu é realmente icônica. Dentro dele é possível encontrar uma pepita de ouro de 20 quilos e ela veio do Brasil.
A pedra é a segunda maior pepita de ouro do mundo e faz companhia a um diamante de 138,5 quilates. Para se ter uma noção, um quilate de um diamante possui um preço aproximado de 63 mil dólares (cerca de 283 mil reais).
O palácio também é especial pois foi o local onde a última família da monarquia portuguesa morou. Os Braganças permaneceram no local até 1910, quando foi declarada República em Portugal.
Todo o museu possui cerca de mil obras, entre coroas, pedras preciosas, utensílios utilizados pela monarquia portuguesa, itens religiosos e tantas outras peças que contam a história dos dois países. Além do valor histórico, é notório o valor comercial de algumas delas que de acordo com analistas chegam a custar mais de 1 milhão de euros.
Pelo valor das peças, o palácio passou por uma transformação. A segurança é feita com portas e inclusive vitrines à prova de balas, além de centenas de câmeras de segurança que são monitoradas a cada segundo.
Apesar da ala do palácio onde o museu está localizado ter levado 226 anos para ficar pronta, somente em 2016 o projeto recebeu investimentos. Antes, a maioria das peças ficavam no palácio, porém em alas separadas e sem tanta magnitude.
O que se espera é que o museu tenha cerca de 275 mil visitantes anualmente, entre eles, vários brasileiros que podem ver o caminho da monarquia portuguesa, inclusive enquanto estavam no Brasil.
Outro fato interessante é que cerca de 4 milhões de euros foram usados de uma fonte um pouco curiosa. Em 2002, seis joias da Coroa Portuguesa foram roubadas enquanto estavam sendo exibidas na Holanda. Esse dinheiro foi pago pelo seguro das jóias e foi então agora utilizado para a finalização do palácio e a construção do museu.
Várias outras histórias giram em torno das peças que estão expostas, como por exemplo a noção de riqueza. Os europeus da alta sociedade e da monarquia utilizavam jóias de metal, o que mudou com a exploração das pedras preciosas, que começou a ter um valor comercial maior que o valor dos metais.
A exposição é focada no tema da monarquia, mas o diretor José Alberto Ribeiro afirma que o compilado das obras também falará da escravidao dos índios e africanos logo no começo do catálogo.
Muitas das jóias da Coroa Portuguesa foram criadas apenas com pedras brasileiras e por isso, a exposição Ouro e diamantes do Brasil é uma das maiores. O museu está aberto todos os dias das 10 às 19 e o valor do ingresso é de 10 euros.