Assim como acontece com as pessoas que investem o seu dinheiro e planejam o seu orçamento familiar, o governo também possui um patrimônio acumulado. Essa reserva é usada para atender as necessidades da população, inclusive ajudá-la em meio a dificuldades financeiras.
Esse auxílio se torna ainda mais fundamental em situações de crise extrema, como é o caso da pandemia do novo coronavírus, pois, ele permite com que as pessoas consigam cuidar do seu sustento básico. Muitas vezes, esse tipo de ajuda é essencial para a sobrevivência de certas famílias, principalmente as mais pobres.
Além disso, também auxilia bastante quem depende do emprego para se sustentar, mas é impedido de exercer seu trabalho devido a crise de saúde. A pandemia causada pelo novo coronavírus se espalhou rapidamente e fez com que a população se isolasse em casa para conter o avanço da doença.
Por isso, grande parte da população teve que interromper as suas atividades causando problemas para si e para seus empregadores. Então, o governo definiu um plano de ajuda e investiu uma quantia no auxílio aos mais necessitados. Esse dinheiro vem do caixa do governo.
O colapso na saúde e a crise econômica
A Covid-19 é causada por um vírus novo e pouco conhecido, por isso ainda não há vacina ou tratamento específico para ela. Além disso, o seu contágio é muito alto e rápido, fazendo com que se espalhasse ao redor do mundo e infectasse um número muito grande de pessoas.
Até o momento, a forma mais eficiente de prevenção encontrada é o isolamento social. Ou seja, permanecer em casa, longe de locais públicos com grande circulação de pessoas.
Apesar dessa medida ser eficaz para o combate à epidemia, ela reduz a produção e o consumo de bens e serviços. Principalmente no caso de comerciantes de nichos como: loja de roupa, brinquedo e livraria.
Essa mudança de comportamento da população faz a economia entrar em recessão, porque muda o fluxo da circulação de moeda no mercado.
Dessa forma, setores que antes eram ativos deixam de arrecadar, enquanto outros ainda se mantêm estáveis. Porém, sem arrecadação, sem consumo e sem o comércio funcionar, faz com que parte da população entre em uma situação delicada.
A ajuda do governo
Para evitar que a economia pare completamente por falta de consumo e ajudar as pessoas com maior necessidade financeira a manter o seu sustento básico, o governo adotou algumas medidas de auxílio emergencial.
Mas, isso só é possível se houver caixa suficiente para aplicá-las. Além disso, a ajuda econômica também é direcionada para empresas, evitando a sua falência, o que poderia piorar a crise já existente.
Esse caixa é composto pela arrecadação de impostos e venda de títulos, como a do Tesouro Nacional. Na prática, a população empresta dinheiro para o Governo Federal através de investimento no Tesouro Direto. Ao comprar esses títulos, o investidor tem o direito de resgatar futuramente com a correção dos juros.
Auxílio financeiro
Em meio a crise econômica causada pelo novo coronavírus, o governo adotou uma medida de auxílio para uma faixa da população mais necessitada.
Isso significa que essas pessoas vão receber, por alguns meses, o pagamento do Estado para conseguirem se sustentar e se manterem economicamente ativa.
Isso evita que a circulação de moeda se reduza muito e permite que as pessoas possam comprar os produtos prioritários. Lembrando que é preciso atender alguns requisitos para ter direito a essa ajuda financeira.
Setor empresarial
No caso das empresas e microempresas, o governo adotou algumas medidas especiais que ajudam o empregador a lidar com a crise sem grandes perdas.
A flexibilização das leis trabalhistas é um exemplo, que pode ajudar tanto o empreendedor quanto o empregado.
Se o empregador pode reduzir o salário de seu empregado, esse trabalhador corre menos risco de ser demitido pela dificuldade de pagamento causada pela crise econômica.
O mesmo acontece com as adaptações do home office. A empresa economiza a verba que utiliza para a manutenção do espaço físico e pode manter parte ou a totalidade dos seus funcionários.
Instituições financeiras
Outra medida adotada pelo governo para amenizar a crise foi o auxílio a bancos. Assim, eles podem alterar os prazos de pagamentos e criar facilidades para empréstimos, além de diminuir a taxa de juros.
Isso ajuda tanto os consumidores quanto os empreendedores de diferentes formas. Além de oferecer um tempo maior para cada um reorganizar o orçamento.
O dinheiro público e o povo
A população paga diariamente diversos impostos, os quais estão inclusos nos valores que gastamos nos produtos e serviços consumidos.
Seja os produtos do mercado, farmácia e padaria, por exemplo, ou os serviços consumidos nas residências, tais como: a energia elétrica ou a distribuição de água.
Esse dinheiro volta para o povo em forma de serviço público básico. Ou seja, atende necessidades como saúde, educação e segurança. A população contribui com essa parcela de valores para custear e ter direito aos mais variados serviços públicos.
Além disso, nas situações de crise, esse dinheiro pode ser utilizado com o auxílio emergencial, evitando assim com que a economia entre em um colapso e mais pessoas sejam prejudicadas.